Normal view MARC view ISBD view

Juventudes e contemporaneidade: entre a autonomia e a tutela / Ana Paula Serrata Malfitano

Main Author Malfitano, Ana Paula Serrata Abstract A juventude vem ganhando discussões e ações públicas mundiais em proporções ascendentes, caracterizada como um grupo social plural e emergente. Contudo, a partir de uma visão homogeneizante, os jovens são predominantemente interpretados como um “problema político” que requer o desenvolvimento de intervenções disciplinares e de controle. Tais intervenções debatem-se com a constituição jurídica, cultural e social da juventude, questionando quem deve estar em proteção, sob tutela, e quem tem a liberdade e a autonomia de decisão sobre si. Os serviços sociais direcionados a essa população intencionam realizar seu cuidado com vistas à promoção de sua autonomia. A partir de um trabalho de campo de base etnográfica, realizado por quatro anos junto a instituições sociais e a jovens que as frequentavam, apresenta-se a trajetória de vida de um jovem no limiar de entrada para a vida adulta, compreendendo a passagem para a maioridade como um evento crítico de sofrimento social. Enfatiza-se o acesso, naquela história, a uma autonomia socioeconômica, mas que se apresenta como exceção, devido ao pequeno alcance concreto das ações dos serviços sociais junto aos jovens de grupos populares Analytic Etnográfica, vol. 15, n.º 3 (out. 2011), pp. 523-542 Topical name Jovens
Instituições sociais
Geographical name Brasil Form or physical characteristic Artigos em periódicos
Publicações em acesso aberto
CDU 39(045) Online Resources Este artigo encontra-se em acesso aberto
Tags from this library: No tags from this library for this title. Log in to add tags.
    average rating: 0.0 (0 votes)
Holdings
Item type Current location Call number Vol info Status Date due Barcode Item holds
Article Biblioteca Universidade Europeia (Lispólis)
Estante Revistas Científicas
39/ETN/15-3 vol. 15, n.º 3 (out. 2011), pp. 523-542 Presencial/Restrito UE19869f
Total holds: 0

A juventude vem ganhando discussões e ações públicas mundiais em proporções ascendentes, caracterizada como um grupo social plural e emergente. Contudo, a partir de uma visão homogeneizante, os jovens são predominantemente interpretados como um “problema político” que requer o desenvolvimento de intervenções disciplinares e de controle. Tais intervenções debatem-se com a constituição jurídica, cultural e social da juventude, questionando quem deve estar em proteção, sob tutela, e quem tem a liberdade e a autonomia de decisão sobre si. Os serviços sociais direcionados a essa população intencionam realizar seu cuidado com vistas à promoção de sua autonomia. A partir de um trabalho de campo de base etnográfica, realizado por quatro anos junto a instituições sociais e a jovens que as frequentavam, apresenta-se a trajetória de vida de um jovem no limiar de entrada para a vida adulta, compreendendo a passagem para a maioridade como um evento crítico de sofrimento social. Enfatiza-se o acesso, naquela história, a uma autonomia socioeconômica, mas que se apresenta como exceção, devido ao pequeno alcance concreto das ações dos serviços sociais junto aos jovens de grupos populares

There are no comments for this item.

Log in to your account to post a comment.